Não é sinal de saúde estar bem ajustado a uma sociedade profundamente doente.

— Krishnamurti —

Centelha é um pensamento vivo.
É uma faísca de consciência, uma ideia que arde por dentro e acende algo em quem a ouve.
Não é apenas uma frase bonita — é uma verdade comprimida, pronta a expandir.

É breve, mas profunda.
É simples, mas com eco.
É aquilo que não se explica — acende-se.

Uma Centelha é o início de um incêndio interior.
Pequena… mas impossível de ignorar.

O ego é um fingimento.
Uma máscara que aprendemos a usar para sermos aceites, protegidos, aplaudidos.
Mas ninguém consegue viver em negação do que sabe ser autêntico.
Podemos aguentar uma vida inteira… mas a que custo?

Depois de que adianta apenas sobreviver?
Qual é a felicidade?
Onde está a auto-estima?

Se não formos o nosso Eu genuíno, vivemos numa prisão disfarçada de normalidade.
E por dentro… tudo murcha.

O ego é a “máscara” que usamos para interagir com o Mundo Exterior.

Tornamo-nos naquilo em que pensamos.

Nunca nos podemos elevar acima da opinião que temos de nós próprios.

RECEBES O QUE ÉS

Para que algo seja “verdade”, temos de o chamar assim.
Mas o que é verdade para mim,
pode ser delírio para ti.

A verdade, no fundo, é um reflexo na água do eu —
muda com o vento, com o tempo, com a sede.

E se alguém disser “esta é a verdade”…
Desconfia. Talvez esteja só a tentar não se afogar.

O ego é a prisão do Eu.

Para que o que não vemos possa “existir”, temos de crer.
E por tal, apenas existe como miragem — mais ou menos nítida.

Se mais tarde, por sorte, a crença se confirmar…
Continuamos a viver os frutos da ilusão.
Mas crer, ainda assim, é ilusão.