O Preço de Fingir

O ego é um fingimento sustentado pela dor

📖 Autor:
vmlage
📅 Publicado em:
19/05/2025
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Transcrição:

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O ego é um fingimento.
Uma representação cuidadosamente construída para parecer forte, certo, aceitável. Mas é só isso: um papel. Um disfarce. Um escudo.

Fingimos desde cedo. Fingimos para caber.
Para agradar.
Para não ser rejeitados.

Com o tempo, esse fingimento torna-se tão constante… que esquecemos que é fingimento. Passamos a acreditar no papel. Mas, no fundo, sabemos.

Sabemos que há algo que não está alinhado. Sabemos que estamos a viver aquém do que somos. E por mais que calemos… o Eu genuíno não morre — apenas adormece.


Mas viver em negação tem um preço.

Um preço alto.
Alto demais.

  • Custa paz interior.
  • Custa alegria verdadeira.
  • Custa relações sinceras.
  • Custa auto-estima.
  • Custa tempo de vida… vivido com verdade.

O que ganhamos com o fingimento? Aceitação superficial? Sucesso vazio? Um lugar numa sociedade onde todos fingem também?

É pouco. Muito pouco. E o corpo sabe. A alma sabe.


Depois de que adianta apenas sobreviver?

Se não somos o nosso Eu genuíno…
vivemos uma vida de fachada.
Repetimos rotinas que não nos nutrem. Relacionamo-nos com máscaras. E chamamos isso de normal.

Mas no fundo… há um grito abafado. Um pedido silencioso: “Deixa-me ser. Deixa-me sair.”


A libertação não é um gesto violento. É um gesto honesto.

É o momento em que deixas cair a máscara.
E percebes que não morreste por isso. Muito pelo contrário: começaste a viver.

Porque o Eu autêntico pode ter sido ferido… Mas nunca foi fraco. Só estava à espera da tua permissão para emergir.

Este é o preço de fingir:
Perder a vida verdadeira, em troca da aparência.

Mas há sempre tempo de voltar.
De desaprender.
De ser inteiro.

De viver… em vez de fingir.

🌀 O ego é um fingimento sustentado pela dor

O ego finge para sobreviver.
Finge que está tudo bem.
Finge que é forte.
Finge que não precisa de ninguém.
Finge tanto… que um dia já nem sabe quem é.

O ego é o ator cansado que esqueceu que estava a representar.

Podemos fingir uma vida inteira.
Podemos manter a personagem com aplausos, com estatuto, com fachadas.
Mas no fundo… sabemos.
Sabemos que há algo que não está alinhado.
E por mais que calemos, essa verdade sussurra — no silêncio, na insónia, no cansaço existencial que não passa.


🎭 A negação do Eu tem um preço

E sim, há um preço. Sempre há.
Negar o Eu genuíno custa caro:

  • custa paz interior,
  • custa alegria verdadeira,
  • custa relações profundas,
  • custa auto-estima,
  • custa tempo de vida… vivido de verdade.

A vida passa a ser manutenção da mentira — e isso consome a alma.


💡 Sobreviver… para quê?

Essa pergunta é um portal:

“Depois de que adianta apenas sobreviver?”

Se não somos nós mesmos, não há felicidade real — só distração.
Não há auto-estima — só orgulho inflado ou culpa escondida.
Não há amor — só relações entre egos, a mendigar validação.

Viver sem autenticidade é como respirar fundo com o peito amarrado.


🔓 A libertação começa na honestidade

A boa notícia é que o Eu não morre.
Ele apenas espera.
Não grita, mas está sempre lá — silencioso, íntegro, puro.
À espera de um momento de coragem.
De um rasgo de verdade.

O momento em que deixas cair a máscara…
e em vez de medo, sentes alívio.
Porque afinal, o Eu genuíno nunca foi fraco — só foi reprimido.

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