Não obténs o que queres. Obténs o que és.

O que não te ensinaram

📖 Autor:
vmlage
📅 Publicado em:
13/05/2025
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Vivemos a acreditar que a realidade nos deve respostas. Que os nossos desejos, quando intensos o suficiente, se manifestam. Mas há uma verdade mais profunda a ser compreendida: não obténs o que queres — obténs o que és.

O Triângulo do Ser

Imagina que cada ser humano é representado por um triângulo.

  • Um lado é o Espírito – a tua essência, a energia vital, o que és para além do tempo.
  • Outro lado é a Mente – os teus pensamentos, crenças, narrativas e interpretações do mundo.
  • O terceiro lado é o Corpo – a tua manifestação física, as tuas ações, hábitos e o reflexo visível de tudo o resto.

O Espírito e a Mente formam o teu Mundo Interior.
O Corpo, por sua vez, representa o Mundo Exterior.
Aquilo que é visível aos outros é, na verdade, uma consequência daquilo que é invisível dentro de ti.

A Ilusão do Desejo

Pedir, desejar, projetar… tudo isso parte muitas vezes da mente. Mas se o que queres está em desalinhamento com o que és internamente, o universo não responde com aquilo que desejas. Responde com aquilo que estás a vibrar. Com aquilo que és em essência.

Não basta desejar saúde se internamente te identificas com a doença.
Não basta querer amor se ainda acreditas que não és digno dele.
Não basta sonhar com abundância se a tua mente repete histórias de escassez.

O Corpo como Espelho

O teu corpo, a tua vida, o teu quotidiano — tudo isso é espelho.
Um espelho do teu espírito (conexão com o que é eterno) e da tua mente (programações, crenças, feridas).
Se queres mudar o reflexo, não adianta bater no espelho: é preciso transformar a imagem que ele reflete.

A Alquimia Interior

Quando cuidas do espírito, limpando o que é denso e cultivando presença,
Quando trabalhas a mente, libertando crenças limitadoras e cultivando pensamentos coerentes,
Então o corpo — o mundo exterior — começa a mudar.

Não porque “queres”, mas porque és outro.
Porque a tua frequência mudou.
Porque o triângulo se alinhou.

Conclusão

No fim, não se trata de conseguir mais.
Trata-se de lembrar quem és.
Trata-se de encarnar aquilo que já reside em ti.
Pois o mundo não te entrega o que pedes.
Entrega-te a ti mesmo.

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